O astrônomo inglês Gerald S.Hawkins ( 1928 – 2003 ) , professor da Universidade de Boston ( EUA ) , publicou em 1965 o livro “Stonehenge Decoded” ( “Stonehenge Decifrado”) sobre esta notável construção megalítica inglesa . Esta obra , despertou uma acesa polêmica entre astrônomos e incendiou a imaginação de milhares de leitores ao considerar Stonehenge como um “computador pré – histórico” , capaz de prever equinócios , solstícios e eclipses .
Embora Stonehenge ter sido estudado sob o ponto de vista astronômico já a partir de 1771 por vários autores , a obra de Hawkins tirou-o do reduzido círculo da comunidade científica lançando-a ao grande público e tornando popular a arqueoastronomia .
Stonehenge , lamentavelmente , é fruto de uma cultura que não deixou registros escritos e por isso objeto de muita especulação , na maioria da vezes fantasiosas .
Atualmente admite-se que Stonehenge além de ter sido um observatório astronômico , fora também um complexo arquitetônico multifuncional destinado a sepultamentos , orações , rituais religiosos , peregrinações e santuário para curas ( uma espécie de Lourdes ou de Fátima daquela época ) .
Não obstante as várias críticas e muitos reparos feitos pelo “establishment” científico internacional , “Stonehenge Decoded” tornou-se um marco na literatura da Arqueoastronomia , porque estimulou a discussão sobre o tema e a divulgação e leitura de textos de outros astrônomos tais como , Norman Lockeyer , Fred Hoyle , Alexander Thom , etc .
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